Impor limites é estabelecer linhas para nós e para as outras pessoas, que não devem ser cruzadas. Consiste em expressar o que queremos – e o que não queremos – sem esquecer as necessidades e os desejos das pessoas.
Toda vez que aceitamos situações desagradáveis e que nos atrapalham, por medo de dizer não, estamos deixando que passem por cima dos nossos sentimentos e limitações. É comum que tenhamos nossas vontades e nossas decisões invalidadas, desqualificadas e desconsideradas.
Nem sempre é fácil entender nossas limitações, estipular limites para nós e para outras pessoas, e ainda mais difícil é comunicar esses limites.
Durante a terapia, buscamos desenvolver a assertividade. Com uma comunicação mais assertiva é possível aprender a dizer “não”, embasando a comunicação de uma forma objetiva e direta.
Dizer “não” faz parte de um processo de amadurecimento e autoconhecimento. Não se trata de simplesmente negar algo a alguém. Trata-se de compreender seus limites e entender em que medida algo que está sendo pedido (ou cobrado) deve ou não deve ser realizado.
Aprender a dizer “não” é saudável, porque permite sentirmos bem com quem somos. É exercitar a sinceridade consigo mesmo e com os outros, assumindo os motivos que apoiam sua decisão, sem mais desculpas.
É um processo que pode ser lento no aprendizado, mas muito gratificante quando colocado em prática.
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