Complementando a postagem anterior, infelizmente ainda existe muito preconceito em torno de medicações psiquiátricas.
Muitas pessoas ainda sentem muita vergonha e medo para enfrentar o julgamento de amigos e familiares que possuem uma visão limitada sobre o tema, às vezes por considerar essa forma de tratamento como um exagero, ou enxergar que esses remédios são para “gente louca”.
As medicações psiquiátricas são substâncias químicas que agem diretamente sobre o sistema nervoso central, para redução dos sintomas. Porém, sua prescrição deve ser feita mediante uma análise criteriosa e detalhada sobre as necessidades do indivíduo.
Medicações são aliadas ao tratamento e não devem ser vistas com uma carga negativa, elas atuam na melhoria dos sintomas.Nenhum remédio é prescrito sem indicação clínica.
Uma avaliação médica irá definir a melhor terapêutica medicamentosa, sempre visando uma boa adesão com os menores efeitos colaterais e a melhor eficácia.
O objetivo é sempre minimizar os sintomas ou sofrimento que possam estar causando prejuízos sociais. E ainda, melhorar a qualidade de vida, promovendo a socialização, maior disposição, maior estabilidade do humor, além de melhoria no sono e no apetite.
A duração do tratamento medicamentoso pode variar, mas sempre irá depender da adesão de cada pessoa e da melhora nos processos sociais: trabalho, família, relacionamentos, atividades físicas, lazer e comportamentos mais saudáveis.
A visita médica periódica fará parte do tratamento. A redução ou retirada do medicamento é feita de forma gradual, em comum acordo entre paciente, psiquiatra e profissional da psicologia.
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