VOCÊ JÁ SENTIU UMA CRISE DE ANSIEDADE?
A ansiedade, de certa forma, é um recurso natural de autodefesa. Nos momentos adequados e na medida certa, ela nos mantém atentos para agir com rapidez diante de uma necessidade. Para algumas pessoas, este estado passa a acontecer de maneira extremada, podendo gerar pânico ou estresse descontrolado. São as chamadas Crises de Ansiedade.
O QUE GERALMENTE ACONTECE NA CRISE?
Durante uma crise, a sensação é de extrema angústia e insegurança, como se algo horrível estivesse na iminência de acontecer. Há sintomas físicos intensos, como respiração ofegante ou falta de ar, formigamento, transpiração excessiva, tremores, náuseas e até dor no peito e palpitação, que leva muitas pessoas a acreditarem estar sofrendo um infarto.
Mesmo quem não possui transtorno de ansiedade, pode sofrer crises, geralmente em situações estressantes específicas, relacionadas a medos, vulnerabilidade, frustrações, perdas ou em decorrência de traumas, embora possam também ocorrer sem motivo aparente.
Durante a crise, sua mente pode ser sua aliada, empregando algumas técnicas que ajudam a aliviar o desconforto extremo. O mais importante é reconhecer a ansiedade, para que você entenda que o medo do momento não está ligado a um perigo real, entretanto é um processo de auto conhecimento.
RESPIRAÇÃO DIAFRAGMÁTICA
Respirar profundamente, em padrão – inspirando lentamente pelo nariz, segurando o ar por alguns instantes e expirando pela boca, em ritmo constante – também ajuda a relaxar e focar a atenção em algo que não seja o medo. Essa técnica também chamada de respiração diafragmática, alivia os sintomas da ansiedade quando estão exacerbados e causando desconforto.
Guiar os pensamentos para espaços de paz e tranquilidade, usando a memória ou sua imaginação, também ajuda a mudar o foco e aliviar a intensidade da crise.
TRATAMENTOS
Quem tem crises de ansiedade recorrentes deve procurar auxílio profissional, normalmente de forma multidisciplinar, envolvendo o médico psiquiatra e o psicólogo.
A psicoterapia ajuda a identificar os gatilhos que levam às crises, a trabalhar o seu modo de reagir às situações e, de forma mais ampla, a desenvolver recursos para controlar a ansiedade e impedir que ela se torne grande a ponto de afetar seu bem-estar.
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